Acredito que algumas coisas
chegam à nossa vida no momento certo, e foi isso que me aconteceu com o livro “Não
se apega, não”, em meio a uma crise existencial ele caiu como uma luva, expondo
cada pedacinho meu, dos piores aos melhores. Foi a minha incrível identificação
com a personagem da Isabela que me fez gostar tanto da história, ou melhor, das
histórias contadas por ela.
O livro é um mesclado de
histórias narradas pela Isa, intercalando diálogos entre as lições que ela tirou
das situações que viveu. Suas aventuras são sempre acompanhadas do Pedro
(garoto sabe-tudo de olhos azuis meio tristes) e da Amanda (japonesa nerd,
vulgo a voz da sabedoria), ambos melhores amigos da Isabela. A trama se inicia
com o término de namoro da Isa e segue tratando sobre tudo o que ela tenta fazer para superar seu
ex-namorado-babaca e prosseguir a vida. Entre novos "amores", "amizades" e decepções, ao final nos surpreendemos com a nova Isa.
Por vezes tive a sensação de
tê-la conversando comigo, como se ela estivesse escrevendo em um diário (sem aquele
frufru todo de “Querido diário, hoje aconteceu isso e aquilo...”), mas um ótimo
papo super sincero sobre a vida, amores fracassados, decepções e
autoconhecimento.
São 12 capítulos, cada um com um
tema diferente e relatando algo novo sobre a Isa e suas experiências, o meu
capítulo preferido (se bem que rabisquei quase o livro todo rs) foi o 4 – Se
você se apega muito ao passado, está destinado a revivê-lo todos os dias,
nele são abordados os temas amor-próprio,
autoconfiança, honestidade consigo mesmo entre outros. Bem autoajuda mesmo, mas
que foi um belo tapa na minha cara.
“Gostamos de evitar olhar para nós mesmos porque temos medo do que vamos encontrar. Inseguranças, problemas, marcas, traumas, saudades que cortam o peito, arrependimentos? Tem de tudo um pouco aqui.” - Capítulo 4, pág 75
A leitura é leve e divertida, se
for fominha em dois dias consegue terminar de ler. Não o vejo como mais um
livro de autoajuda, mas uma oportunidade de passar o tempo, rir e fazer uma análise
de mim mesmo, algo que quero levar para toda a vida.
“O desapego não é indiferença, covardia ou desinteresse. O desapego é se libertar de tudo aquilo que faz mal e causa sofrimento. Desapegar é sinônimo de se libertar. Soltar as algemas. Colocar asas. Se permitir voar novamente. O desapego é a aceitação, é o desprendimento.” - Capítulo 11, pág. 221
Farei um post com as minhas citações favoritas desse livro, ele ainda vai me render muitas postagens aqui no blog, aguardem rs Espero que tenham gostado da resenha <3
VOLTEI !!!!. Fazia bastante tempo que não acompanhava nenhum blog, mas vendo suas fotos no insta deu saudade dos seus textos. Sobre o livro, fiquei com vontade de ler, todos gostam da historia. Bjs Vi
ResponderExcluirFico imensamente feliz por te ter aqui <3 Apareça mais vezes, espero que goste dos textos espalhados por aqui, sobre o livro, é maravilhoso!
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